O fato de Jesus ter vindo a este mundo onde sofreu e morreu não afasta a dor de nossa vida. Mas, mostra que Deus não ficou sentado, vendo-nos sofrer sozinhos.
Ele se tornou um de nós.
Assim, em Jesus, Deus nos permite observar pessoalmente e bem de perto a reação divina ao sofrimento humano.
Todas as nossas perguntas acerca de Deus e do sofrimento deveriam, de fato, ser filtradas por meio do que conhecemos sobre Jesus.
Como reagiu à dor o Deus-na-terra? Quando encontrava com alguém que sofria, ele era tomado de profunda compaixão. Nunca jamais reagiu indiferente ou com um "Ature sua fome!", "Sufoque sua dor!" ou "Engula o choro!". Em muitas ocasiões, sempre que solicitado diretamente, ele curava a dor.
Às vezes, para isso, ele violava costumes, como quando foi tocado por uma mulher com uma hemorragia, ou quando tocava marginalizados, ignorando os gritos de "Impuro!".
Para um povo que lavava as mãos quatro, até seis vezes antes de uma refeição, fazer barro com saliva e passar nos olhos de um cego era "escândalo".
Por estes e outros exemplos, deveríamos estar convencidos de que Deus não gosta de nos ver sofrer. Todos os dias, os discípulos e todos os que a ele se achegavam tinham provas visíveis da preocupação divina - simplesmente olhavam para Jesus e a forma como ele agia.
E, quando o próprio Jesus enfrentou o sofrimento, reagiu praticamente como faria qualquer um de nós. Diante dele, recuou, perguntando por três vezes se não havia outra saída. Não havia, e então Jesus provou, talvez pela primeira vez, aquele sentimento extremamente humano do abandono.
Nos relatos do evangelho sobre a última noite de Jesus na terra, percebemos uma luta violenta com o medo, o desamparo e a esperança - as mesmas fronteiras que todos nós enfrentamos em nossos sofrimentos.
O registro da vida de Jesus neste mundo deveria responder de modo definitivo à pergunta: Como se sente Deus diante de nosso sofrimento?
Em resposta, Deus não apresentou palavras ou teorias sobre o problema da dor. Apresentou-se a si mesmo - Jesus!
Um sistema filosófico pode explicar coisas difíceis, mas não tem nenhum poder de mudá-las.
O evangelho, a história da vida de Jesus, promete e faz mudanças.
Um sistema filosófico pode explicar coisas difíceis, mas não tem nenhum poder de mudá-las.
O evangelho, a história da vida de Jesus, promete e faz mudanças.
A Deus toda a Glória!
Carlos R. Silva
outono de 2013
adaptação de 'Jesus e a Dor' - Philip Yancey
Nenhum comentário:
Postar um comentário