Quando lemos o Antigo Testamento, lemos a Bíblia que Jesus lia e usava. Ali estão as orações que ele fazia, os poemas que memorizava, os cânticos que cantava, as histórias que ouvia na hora de ir dormir, as profecias que ponderava. Ele venerava cada “i ou til” das escrituras hebraicas.
Quanto mais compreendemos o Antigo Testamento, tanto mais compreendemos Jesus.
Martinho Lutero disse que “o Antigo Testamento é uma carta testamental de Cristo, que ele fez abrir após sua morte e fez proclamar por toda parte por meio do evangelho”.
Numa comovente passagem de seu evangelho, Lucas conta da aparição espontânea de Jesus ao lado de dois discípulos no caminho de Emaús. Embora rumores sobre a ressurreição estivessem se espalhando rapidamente, estava claro que esses dois ainda não acreditavam nisso, como Jesus pôde constatar olhando dentro de seus olhos desanimados. Fazendo uma espécie de brincadeira, Jesus os fez repetir a história de tudo o que havia acontecido com esse homem chamado Jesus durante os últimos dias – eles ainda não o haviam reconhecido. Depois os censurou:
“Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram” Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.
Lucas 24:25-27
Hoje em dia nós precisamos de uma experiência do “caminho de Emaús” ao contrário. Os discípulos conheciam Moisés e os Profetas, mas não podiam imaginar como relacionar-se com Jesus, o Cristo.
A Igreja moderna conhece Jesus Cristo, mas está rapidamente perdendo todos os contatos com Moisés e os Profetas.
A Deus toda a glória!
Carlos R. Silva
primavera 2013
Referências:
· Bíblia Sagrada
· A Bíblia que Jesus lia, Philip Yancey
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