Cada um dá seu coração ao que considera mais importante, e, esta lealdade determina a direção e o conteúdo da sua vida.
A adoração, juntamente com outras palavras como amor e fé, pertence aos mais profundos níveis do relacionamento com Deus. Tanto que não se enquadra facilmente dentro de definições simples, nem tão pouco nítidas.
Adoração está mais ao alcance da descrição e experiência do que às limitações atingidas por qualquer tentativa de defini-la. As palavras do sábio quando a trazem para o papel resultam em “Adoração é o transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino”.
A verdadeira adoração, é como a água recebida pelo sedento “torna-se nele uma fonte a jorrar para vida eterna” (Jo. 4:14). O salmista aproximou-se do cerne da adoração quando disse: "Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti" (Sl. 16:2). Na sua origem a palavra exprime a riqueza, ou preciosidade que Deus é para o adorador.
Infelizmente, às vezes, nos pegamos planejando refeições, tarefas e até fechando contratos em nossas mentes durante a hora solene do culto! Tão diferente do que ocorreu com Maria, sentada “aos pés de Cristo” (Lc. 10.39), tendo escolhido “a boa parte, e esta não lhe será tirada" (Lc. 10.42).
Mas, um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem busca ao Senhor a vantagem só comparável a “encontrar a pérola de grande valor” (Mt. 13:45).
“O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice;”, é Ele que “garante o meu futuro.” (Sl. 16:5).
Adorar leva-nos a peneirar nossos valores. Afinal, o nosso alvo é a comunhão com Deus! Algo não está bem quando nossos interesses são mais importantes do que Ele. Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas prioridades.
Procuramos conhecer a Deus, e vamos conhecendo-o cada vez melhor, de modo a exaltá-lo: “Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão. Minha alma se gloriará no Senhor; ouçam os oprimidos e se alegrem. Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome.” (Sl. 34:1-3).
A adoração é uma resposta a Deus, declarando-lhe o nosso mais profundo amor, por Ele ter-se revelado no íntimo do nosso coração e porque temos que admitir sua ação em nós através do seu Espírito.
A Deus toda a glória!
Carlos R. Silva
inverno 2014
Uma compilação de:
Shedd, Russel P., Adoração Bíblica, Edições Vida Nova
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