segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Eu amo a Igreja
A igreja é fascinante.
Refletir sobre ela sempre me traz novos aspectos e me faz ver sua grandeza e beleza, e como somos abençoados em fazer parte dela. Que honra ser igreja de Jesus!
Igreja não é apenas um lugar aonde ir, muitas vezes porque não se tinha opção mais interessante.
Tão pouco, é lugar para se ir somente quando se esgotaram os recursos.
Igreja não é instituição, nem organização, nem lugar.
Igreja é gente, é organismo vivo, é corpo e Corpo de Cristo.
Já vi, e já fiz isso, cobrar da igreja o que eu mesmo não sou. É um paradoxo (ou hipocrisia?).
Se pertenço à igreja e falo mal dela, falo mal de mim mesmo!
Nunca vi um crente piedoso, engajado e equilibrado, combater a igreja.
Os críticos da igreja são críticos do corpo de Cristo.
Corremos o risco de uma visão de cristianismo muito pessoal, para a qual queremos adesão.
Não a recebendo, ocorre-nos pensar que todos estão errados.
Nesse afã, nos portamos como autoritários e não sabemos ser voto vencido.
Há o perigo de não aceitarmos ser conduzidos.
Podemos nos pegar cobrando de outros o que não temos nem damos: perfeição moral, amor e absoluta integridade espiritual.
A postura dos críticos da igreja é estranha: a igreja são os outros. Eles se autoexcluem ao combatê-la.
Para isto, ela já tem Satanás!
A Igreja precisa de amantes, não de apedrejadores.
A igreja é um grupo de pessoas que provou a graça de Deus em Jesus, creu nele, comprometeu-se com ele e o segue.
Não é perfeita. Deus não terminou sua obra em nós.
Temos falhas e somos imperfeitos. E precisamos uns dos outros. Para nos apoiarmos, para orar uns pelos outros.
Costumo meditar numa frase, que provoca um impacto, mas é expressão da verdade de cada um de nós: "Se você procura uma igreja perfeita, quando a encontrar, não entre nela para não estragá-la".
Mas se, apesar das dificuldades e oposição, reconhecemos que o Corpo de Cristo é feito por gente como eu e você, com suas limitações e imperfeições, com caráter que precisa ser talhado, então seu lugar é aqui.
Não existe cristianismo privado. O cristianismo exige compartilhamento e mutualidade:
“Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hb 10.25-26).
A igreja é um grupo de pessoas com suas vidas interligadas em Cristo, procurando viver em solidariedade e apoio espiritual.
E sobre essa sede por transformação (nos outros)?
Martin Luther King Jr. disse que “Se você deseja mudar alguém, deve amá-lo”!
Quem quer mudar a igreja por ela não corresponder às suas expectativas (presumindo que todos os demais estão errados), deve lembrar-se disso.
Cristo, o Senhor da Igreja diz:
"Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam;" (Mt 7:12).
Ame a igreja. Cristo nos amou e nos mudou.
Faça assim: ame a sua igreja, ponha o ombro em baixo da carga e lute com ela.
Dessa forma, não há como não experimentar mudanças!
A Deus toda a glória!
Carlos R. Silva
Dezembro 2015
Inserções e adaptações de artigo:
Pr. Isaltino G. C. Filho, Igreja um Caso de Amor
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