E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados.
Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo:
Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura".
De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor".
(Lc 2:9-14)
Introdução
O que é o Natal? Porquê até mesmo entre os cristãos não há unanimidade quanto a esta data e o que fazer com ela?Quando me comporto de maneira irredutível, poderá ser que esteja me assemelhando ao povo dos quais disse João: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1.11).
Em nossos dias, muitos agem à semelhança do rei Herodes: “Logo que o encontrarem, avisem-me, para que eu também vá adorá-lo (Mt 2.8). Declaram adoração ao Messias, mas, na verdade, não estão interessados nos planos de Deus ou na pessoa de Jesus Cristo, que é a razão da celebração natalina.
Precisam urgentemente pensar numa celebração diferente daquilo que praticam irrefletidamente e, quem sabe, pela primeira vez na vida, prestar verdadeira adoração a Deus, o amado Pai, que se encarnou na pessoa real e histórica de Jesus, para habitar entre os homens e chamá-los de volta aos planos amorosos desse mesmo Deus.
1. O Natal é carregado de significado
O Natal tem sido combatido por alguns cristãos, que alegam que ele é a festa pagã do culto ao Sol.
Outros que ela é originada na Saturnália (homenagem a Saturno), em Roma, antes de Cristo, por causa das suas semelhanças: cores, comer juntos, confraternização, acender luzes (na época eram velas e tochas), igualdade entre as pessoas bem como a inversão da ordem social que ocorria nos dias de festividades.
Depois de Cristo, até o ano 300, comemorou-se mas já com o nome de Brumálias (homenagem a Baco).
E vejam a força do Cristianismo: em meados do século IV (300), a festa teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma continuidade na prática da troca presentes oriundas do festival.
Mas o que se tem certeza, e perdura até nossos dias, não são hipóteses, é que o cristianismo escolheu esta data, entre outras, porque Cristo é o sol da justiça.
No Seu modo muitas vezes estranho de Se revelar, Deus falou, pela boca de um profeta estrangeiro Balaão que vai profetizar a respeito de Jesus: "Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel" (Nm 24.17).
Mais tarde, o profeta Malaquias retomou a mesma promessa, falando dAquele que seria uma estrela (ou sol, que é, como sabemos, uma estrela) de justiça:
Mas para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas. E vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral.
(Ml 4:2)
Outros combatem a árvore de natal, dizendo-a vir do culto pagão às árvores. Mas a Bíblia se abre com um jardim, plantado pelo Senhor, no Éden, que, no meio do Jardim, fez nascer uma árvore especial:
O Senhor Deus fez nascer então do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. (Gn 2:9).
E a Bíblia, de maneira maravilhosa, mostra que estamos sendo conduzidos para um lugar maravilhoso novamente.
Se você se pergunta onde passará a eternidade? Como serão as coisas lá?
A resposta é: nosso Deus, preparou a nossa volta para o Jardim, que também tem uma árvore:
1 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro,
2 no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas, dando fruto todos os meses. As folhas da árvore servem para a cura das nações.
3 Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão.
4 Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas.
5 Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre.
(Ap 22:1-5)
"Felizes os que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
(Ap 22:14)
A prática de enfeitar a árvore no Natal se consolidou na Alemanha e veio, principalmente de Lutero, que enfeitou uma árvore em seu quintal, para comemorar o natal.
As luzes e bolas coloridas apontam para Jesus, a luz do mundo (Jo 9.5).
A estrela, é porque ele é a “resplandecente estrela da manhã” (Ap 22.16). É também a estrela, que apontava o caminho até a manjedoura onde nasceu, vista pelos magos (Mt 2.2).
A estrela e as luzes servem para nos dar uma ideia de como ficou o céu naquele dia. Felizes foram os pastores, que guardavam as ovelhas na vigília da noite fria da Judéia quando são visitados pelo anjo do Senhor e pelos exércitos celestiais. (Lc 2:9-14).
Deus sempre se revela! E para quem?
Ao coração despretensioso. Ao que o busca por quem ele é, ao que se empenha em conhece-lo, como os magos. E daí que eram estrangeiros? Empenharam-se em buscar e o acharam!
Ele revela-se aos humildes, aos que enfrentavam as noites geladas, ao relento, numa das profissões mais desprezadas, aos pastores.
Ele revela-se ao insignificante, ao pecador, ao caído, ao afundado no vício, ao humilhado por ele mesmo será exaltado (Mt 23.12).
E por isso, as palavras de Jesus impactam e dão esperança:
Bem-aventurados os pobres em espírito [humildes], pois deles é o Reino dos céus. (Mt 5:3)
Depois de Cristo, até o ano 300, comemorou-se mas já com o nome de Brumálias (homenagem a Baco).
E vejam a força do Cristianismo: em meados do século IV (300), a festa teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma continuidade na prática da troca presentes oriundas do festival.
Mas o que se tem certeza, e perdura até nossos dias, não são hipóteses, é que o cristianismo escolheu esta data, entre outras, porque Cristo é o sol da justiça.
No Seu modo muitas vezes estranho de Se revelar, Deus falou, pela boca de um profeta estrangeiro Balaão que vai profetizar a respeito de Jesus: "Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel" (Nm 24.17).
Mais tarde, o profeta Malaquias retomou a mesma promessa, falando dAquele que seria uma estrela (ou sol, que é, como sabemos, uma estrela) de justiça:
Mas para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas. E vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral.
(Ml 4:2)
Outros combatem a árvore de natal, dizendo-a vir do culto pagão às árvores. Mas a Bíblia se abre com um jardim, plantado pelo Senhor, no Éden, que, no meio do Jardim, fez nascer uma árvore especial:
O Senhor Deus fez nascer então do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. (Gn 2:9).
E a Bíblia, de maneira maravilhosa, mostra que estamos sendo conduzidos para um lugar maravilhoso novamente.
Se você se pergunta onde passará a eternidade? Como serão as coisas lá?
A resposta é: nosso Deus, preparou a nossa volta para o Jardim, que também tem uma árvore:
1 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro,
2 no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas, dando fruto todos os meses. As folhas da árvore servem para a cura das nações.
3 Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão.
4 Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas.
5 Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre.
(Ap 22:1-5)
"Felizes os que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.
(Ap 22:14)
A prática de enfeitar a árvore no Natal se consolidou na Alemanha e veio, principalmente de Lutero, que enfeitou uma árvore em seu quintal, para comemorar o natal.
As luzes e bolas coloridas apontam para Jesus, a luz do mundo (Jo 9.5).
A estrela, é porque ele é a “resplandecente estrela da manhã” (Ap 22.16). É também a estrela, que apontava o caminho até a manjedoura onde nasceu, vista pelos magos (Mt 2.2).
A estrela e as luzes servem para nos dar uma ideia de como ficou o céu naquele dia. Felizes foram os pastores, que guardavam as ovelhas na vigília da noite fria da Judéia quando são visitados pelo anjo do Senhor e pelos exércitos celestiais. (Lc 2:9-14).
Deus sempre se revela! E para quem?
Ao coração despretensioso. Ao que o busca por quem ele é, ao que se empenha em conhece-lo, como os magos. E daí que eram estrangeiros? Empenharam-se em buscar e o acharam!
Ele revela-se aos humildes, aos que enfrentavam as noites geladas, ao relento, numa das profissões mais desprezadas, aos pastores.
Ele revela-se ao insignificante, ao pecador, ao caído, ao afundado no vício, ao humilhado por ele mesmo será exaltado (Mt 23.12).
E por isso, as palavras de Jesus impactam e dão esperança:
Bem-aventurados os pobres em espírito [humildes], pois deles é o Reino dos céus. (Mt 5:3)
2. Precisamos ler o nosso mundo pela Bíblia e não a Bíblia pelo mundo
A Bíblia é juíza e não ré! O mundo é que precisa se adequar à ela. Ela é o padrão.O cristianismo e a Bíblia expressam as verdades de Deus na cultura existente.
Nós aplicamos o nome “Emanuel” a Jesus, mas o Emanuel de Isaías 7.14 é Ezequias, filho do rei Acaz, a quem o profeta se dirigiu. Tanto que em Isaías 8.8 o Emanuel está vivo e recebe uma mensagem de Isaías.
Os quatro títulos aplicados a Jesus, em Isaías 9.6 (“Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”) eram usados na sagração do novo Faraó, no Egito, época anterior ao profeta Isaías.
O profeta os aplicou a Jesus.
Ele é o Messias, mas Deus diz que Ciro é “seu ungido” (Is 45.1), em hebraico, messhyhu, “messias dele”. É como Deus vai chamar o rei ímpio, mas escolhido por ele.
A igreja nascente adaptou passagens do Antigo Testamento para firmar seus conceitos.
A “virgem” de Isaías 7.14 foi aplicada a Maria, em apoio ao nascimento virginal de Jesus. Mas é a esposa de Acaz, mãe de Ezequias, e o termo hebraico, almah, significa, primeiro “uma jovem na idade de se casar, uma donzela”. O termo foi entendido como “virgem” pelos tradutores da Bíblia Hebraica para a Bíblia Grega. Eles usaram parténos, “virgem”. Isto direcionou nossa leitura para este aspecto.
Mesmo que almah não signifique, primeiramente, “virgem” e se aplique, primeiramente, à esposa de Acaz, isto não invalida o nascimento virginal de Jesus. O Novo Testamento o afirma (Mt 1.18).
A igreja nascente adaptou passagens do Antigo Testamento para firmar seus conceitos.
A “virgem” de Isaías 7.14 foi aplicada a Maria, em apoio ao nascimento virginal de Jesus. Mas é a esposa de Acaz, mãe de Ezequias, e o termo hebraico, almah, significa, primeiro “uma jovem na idade de se casar, uma donzela”. O termo foi entendido como “virgem” pelos tradutores da Bíblia Hebraica para a Bíblia Grega. Eles usaram parténos, “virgem”. Isto direcionou nossa leitura para este aspecto.
Mesmo que almah não signifique, primeiramente, “virgem” e se aplique, primeiramente, à esposa de Acaz, isto não invalida o nascimento virginal de Jesus. O Novo Testamento o afirma (Mt 1.18).
Não é preciso negar tudo porque se descobriu um aspecto que não corresponde ao que pensávamos.
É insensatez jogar tudo fora por causa de uma parte. Meio entendimento é pior que entendimento algum. Principalmente se produz estabanamento intelectual.
É insensatez jogar tudo fora por causa de uma parte. Meio entendimento é pior que entendimento algum. Principalmente se produz estabanamento intelectual.
3. Então o que é o Natal? O quê celebrar?
Natal não é festa pagã. É a comemoração do nascimento de Jesus. Se a data não foi 25 de dezembro, isto não é nenhum problema.Se olharmos para a páscoa, quando se comemora a morte de Cristo, cada ano cai num dia. Mas não invalida a morte vicária de Cristo. Quem pecar morrerá diz a Escritura (Ez 18.4). Deus não anulou sua palavra, providenciou um substituto: Jesus.
Não reinventamos nem redescobrimos o evangelho. Isto seria prejudicial.
Qualquer cristão sincero no dia 25 de dezembro, comemora “O nascimento de Jesus”. Na falta da data certa, ficou-se com esta. Qualquer outra suscitaria uma crítica de alguém. Deixemos a crítica de lado.
O erro não é comemorar o Natal de Jesus. O erro é trocá-lo por Papai Noel, apenas por presentes ou mesmo valorizar o ajuntamento das famílias.
O erro é olhar o aspecto apenas humano e sentimental da ocasião e esquecer o aspecto espiritual.
Neste Natal diferente não será preciso comprar roupa nova, mas vestir-se da novidade de vida que há em Cristo Jesus (Cl 3.10).
Celebremos um Natal que não seja um evento, um feriado oficial, uma data apenas no mês de dezembro. Nesta data em que tantos estão abertos à história natalina, convidemos estas pessoas, inclusive nossos parentes, a andarem com Deus dia a dia e com Ele construírem um relacionamento saudável para todos os meses do ano.
Celebremos um Natal comprometido com a proclamação do Evangelho, que não apenas promova beleza musical e entretenimento, mas que confronte os homens com o imperativo do arrependimento e da fé em Cristo.
Celebremos um Natal que não seja celebrado apenas para confraternização entre os homens, mas principalmente para confraternização dos homens com Deus.
O mesmo Deus que um dia nos julgará com justiça e lembrará da sua graça manifesta em Jesus, oferta viva para salvar pecadores e fazê-los diferentes do homem egoísta e sem Deus tão celebrado em nossos dias.
Conclusão
Comemore o Natal. Comemore com gratidão a Deus. Louve-o por seu Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. E ignore as opiniões contrárias. Pura rabugice!
Natal é para lembrarmos que Deus se fez homem e habitou entre nós.
O Natal é a divindade fazendo o caminho inverso. É Deus vindo aos homens!
O Eterno entrou no tempo.
O infinito entrou no espaço.
O Santo veio aos pecadores.
O Natal é um convite a nos esvaziarmos da tentativa de viver sem Ele. Presenteie o aniversariante: dê a ele a sua vida.
A Deus toda a glória!
Carlos R. Silva
OBPC Joanópolis - SP
Domingo - 13/12/2015
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