(Jeremias 17:7)
Chego aos 54 anos feliz, agradecido e esperançoso.
Lá se vão meio século e mais um pouco!
Trago comigo muitas lembranças, especialmente aquelas que me fazem bem.
Trago na memória os dias bons e, se ruins existiram, ponho o foco nas lições que eles me ensinaram.
Aprendi bem cedo que a vida é como um conto ligeiro (Sl 90.9). O tempo passa depressa e, mais ainda quando estamos ocupados produzindo algo, servindo.
Entendo que tudo que me vem à mão é dádiva, presente dos grandes, e precisa ser agradecido, aproveitado e vivido.
Se há alguma virtude, algo bom, um rastro decente que vai ficando, algo para ser seguido e imitado, eu atribuo a Deus.
Me rendo todos os dias à sua bondade, misericórdia e soberania.
Olhando ao meu redor, como tudo se sustenta, a imensidão deste universo, a diversidade de talentos dos que nos cercam, preciso admitir: Deus é grande, Deus é bom!
E apesar de tudo olha para mim como se fosse único. Um minúsculo ponto neste vasto universo, uma fagulha, um ensaio, um rascunho em constante mudança.
Alguns diriam que o universo conspira a favor de quem está no lugar certo e na hora certa.
Eu prefiro as palavras do apóstolo Paulo: "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8:28).
É minha convicção e, se servir, se puder ser usado, é o meu conselho.
Obrigado à minha esposa, aos meus pais, meus irmãos, meus filhos, minhas noras, meu neto, aos aspirantes (a genro), meus amigos e meus irmãos de caminhada por passarmos juntos mais este ano.
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