terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O meu amigo

Estive pensando sobre Abraão, que foi chamado de "amigo de Deus".

É interessante porque Enoque, que "andou com Deus" e foi levado por Deus para junto dele viver, não recebeu de Deus este título.
Porque não Noé, que "divinamente avisado", "temeu" e tornou-se "pregoeiro da justiça"?
Porque Davi não foi escolhido como predileto, uma vez que era o "homem segundo o coração de Deus"?
E Moisés? Porque não ele, que preferiu "sofrer com o povo de Deus em vez de desfrutar os prazeres do pecado"?

Essa distinção dada a Abraão tem tudo a ver com a sua fé.
"Sem fé ninguém pode agradar a Deus".
Uma fé que, mesmo pequena no início, cresce, uma fé que se torna robusta, uma fé corajosa, uma fé contínua, certamente agrada a Deus.

Deus chama de "meu amigo" um homem que abriu mão de tudo, tudo mesmo, por amor e temor a ele.
Abraão amou tanto a Deus que lhe deu (devolveu) Isaque, a sua promessa.
Com Abraão aprendo a amar o Deus da bênção mais do que as bênçãos de Deus.

Deus, num gesto de muito maior proporção é claro, amou tanto o mundo que lhe deu seu único Filho, Jesus! (Jo 3.16).
Esses dois tem muito em comum, por isso Deus chama Abraão de "meu amigo" (Isaías 41.8).


A Deus toda a glória!


Carlos R. Silva | 21 Fev 2017



Adaptação de O amigo de Deus. Refeições diárias com os discípulos. Ed Ultimato.

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