quinta-feira, 9 de março de 2017

Eu, um semeador?


Vivemos os nossos dias, muitas vezes, sem perceber que, por onde andamos, estamos semeando.

Somos todos semeadores, sabendo ou não disso. Isto não é um processo somente no reino vegetal, pois há outras coisas que também chamamos de sementes. Semeamos a fé e semeamos a descrença, semeamos a luz e semeamos as trevas.

Toda semente é uma esperança. A semente é uma maravilha da criação, por menor que ela seja. O potencial da semente é enorme. Depois de morrer, ela desabrocha, cresce, ganha forma, faz nascer ramos, flores e frutos.

Tiago fala em semente e colheita:
“A bondade é a colheita produzida pelas sementes que foram plantadas pelos que trabalham em favor da paz. (Tg 3.18).

Os que plantam a semente da paz colherão justiça. Trata-se de um incentivo para se semear coisas boas. Sempre haverá semente boa e semente má. Em última análise, “quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem” e “o inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo” (Mt 13.37,39).

A questão é séria porque “quem semeia a maldade colhe a desgraça” (Pv 22.8). Ninguém deve se iludir, pois o ser humano “sempre colherá aquilo que planta”. “Se plantar a fim de agradar aos seus próprios desejos maus estará plantando as sementes do mal e logicamente fará uma colheita de ruína espiritual e morte” (Gl 6.7-8, NBV).

Carlos R. Silva | 09 Março 2017




Adaptação de Boa semente e boa colheita. Refeições diárias com os discípulos. Ed Ultimato.

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